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Pavilhão Solo Comum
 

 

 

 

O Pavilhão Solo Comum faz parte da exposição “Ficaremos Aqui”, presente na 14ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo. A seção traz construções experimentais que buscam apresentar soluções alternativas em um cenário de condições climáticas extremas. Todo o projeto do pavilhão foi um movimento coletivo. Estabelecemos um constante diálogo com a curadoria, fornecedores, construtores, engenheiros, além do diálogo entre os dois escritórios de arquitetura ao longo de todo o processo. De certo modo, esse caráter - da colaboração - nos parece o melhor caminho para explorar outras arquiteturas, mais adequadas e pertinentes para o cenário atual que enfrentamos. Nesse sentido, as trocas viabilizadas pela bienal são muito potentes, rompendo cada vez mais com uma ideia de autoria e demonstrando, na coletividade, a construção de melhores soluções para a produção do espaço.

Solo

 

Ao tratarmos de extremos, partimos do questionamento sobre como viver, nos adequar e, sobretudo, como construir no cenário de condições extremas para o qual caminhamos. Adotamos, então, o material mais comum, que marca as construções e as paisagens urbanas, seja na cidade formal ou na informal: o tijolo. Essa construção experimental busca investigar maneiras de construir melhor com o tijolo, que apesar de sua pequena dimensão, tem grande repercussão em escala.

Rede Arquitetos 

Bianca Feijão, Bruno Braga e Luiz Cattony

​Arthur Clemente, Maria Vitória Vasconcelos, Moana Machado e

Pedro Fernandes

Lins Arquitetos 

Cintia Lins, Deborah Lins e George Lins

Beatriz Vieira, Elias Portela, Kelma Pinheiro, Kelsyo Sousa, Larissa Ribeiro, Naila Paiva, Pedro Santos, Savio Martins, Thaiza Cavalcante e Yuka Ogawa

Consultoria Estrutura

Pilotis Estrutural

PF Engenharia e Consultoria Estrutural

Consultoria Tijolos

Sustenta Tijolos Ecológicos

Montagem

Guilherme Pardini, Edimar Santana, Geison Santana, Aílton Silva, Robério Silva e Wellington Gonçalves

Imprensa

Alessandro Fernandes

COBOGÓ Relações Publicas

Fotos

Manuel Sá

​​

São Paulo, 2025

O tijolo ecológico (ou solo-cimento) foi o escolhido para o pavilhão, pois não utiliza queima na fabricação, e simbolicamente representa muito o território de onde vem, uma vez que é feito da terra. Esse solo, que diferencia o Rede e os Lins pelo território - litoral e sertão - também, é, de certa maneira, o que nos une. Esses tijolos são, então, montados no pavilhão sem argamassa, utilizando de artifícios para sustentação o peso próprio e uma malha estrutural de amarração tubular em PVC. Uma estrutura seca, desmontável, extrema.

 

Comum

 

Ao mesmo tempo em que é desmontável e possível de ser pensado em diversas conformações, o pavilhão se insere especificamente no local onde será exposto. Partindo das linhas convergentes da rampa da Oca, dá continuidade a essas linhas invisíveis finalizando o percurso do espaço. As paredes não dividem nem criam lugares fechados; elas direcionam, convidam o olhar e o caminhar para esse espaço aberto, sugerido, comum. A intervenção suscita, ainda, discussões sobre modelos de construção temporários em cenários emergenciais, reforçando que os novos desafios que enfrentamos exigem, cada vez mais, o exercício de propor novas arquiteturas.

 

Solo comum trata daquilo que é próprio da nossa existência, nosso solo, ao mesmo tempo em lida com o que é ordinário, cotidiano. Reflete, portanto, sobre o que dividimos, como vivemos em comunidade, como partilhamos aquilo que nos é comum.

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